Organia see new horizons in the future
of economic systems, and the journey begins on new bases. One of our
references is the XXIV century depicted in Star Trek, when money is no
longer the basis of the direction of civilization. Another, are the new
concepts of Capitalism 3.0.
We have been walking for long a journey towards the abstraction of money.
Initially, the economy of exchanges, the physical was the reference
material. One step further and icons representing the value emerged:
coins and paper-money. Today bits and plastic cards are icons of value,
representing purchasing power. In a perhaps not too distant future this
abstraction is abolished and other values are set. An economy anthroposophical,
collaborative, green, digital, social, supported by technology and new metrics.
Pietro Ubaldi's transcendental work "The Great Synthesis" of 1950 has also
introduced new concepts for the economy of the third millennium,
constrasting the current hedonistic economy bases to collaborationist
principles of a fairer economy.
Read below a text on the new perspectives
for the economy of the twenty-first century.
This text in Portuguese, under translation yet...
DA WEB 2.0 AO CAPITALISMO 3.0
Por
Prof. Gilson Schwartz, Líder
do Grupo de Pesquisa
Cidade do Conhecimento
Departamento de Cinema, Rádio e TV, Escola de
Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo
CENÁRIO
A difusão de redes sociais digitais prenuncia em pleno
capitalismo do conhecimento o surgimento de uma economia
da colaboração, a consolidação de ações do terceiro
setor e de responsabilidade social empresarial e a
revalorização de ações e instituições de interesse
público.
É a emergência do Capitalismo 3.0 a partir da Web 2.0. O
termo, criado por Peter Barnes (eleito em 1995 o
Empresário Socialmente Responsável do Ano nos EUA),
coloca em primeiro plano a necessidade de mudanças
sociais e econômicas para que o potencial das novas
tecnologias seja melhor aproveitado.
Nem tudo ao Estado, nem dominância absoluta do mercado,
ganham importância novos direitos associados a redes
intangíveis que refletem uma inteligência cívica tão
importante para cidadãos quanto para empresas e
organizações sociais. O "creative commons" é o exemplo
hoje mais conhecido de reforma capitalista associada ao
controle social das redes digitais. Na Web 2.0 não faz
sentido separar o real do digital. A competição e o
mercado jamais serão os mesmos agora que o ecossistema
capitalista combina territórios proprietários e
não-proprietários.
O exemplo mais recente da migraçao para novas formas de
vida digital é o
Second Life, onde a
Cidade do Conhecimento 2.0 lidera a criação de
territórios de interesse público, sem fins lucrativos,
autênticas incubadoras de projetos sociais,
educacionais, ambientais, culturais e de
empreendedorismo tecnológico associados à emergente
semântica web. A economia global começa a mudar seu
sistema operacional. A vivência digital imersiva,
marcada pela percepção não-linear, audiovisual e em
profundidades e campos novos intriga pesquisadores,
mercados e governos.
ICONOMIA
O século 21 começa pela convergência de três tendências
de longo prazo no mundo dos negócios: a mudança de uma
economia industrial de bens materiais para uma rede
global de serviços, a rápida expansão de redes digitais
e a emergência de novas métricas voltadas para a
interconexão entre questões econômicas, sociais,
culturais e ambientais.
Estudos da
OECD (Organization for
Economic Co-operation and Development) apontam, desde
pelo menos 1986, a evolução das ocupações que se baseiam
na geração, disseminação e utilização da informação e
conhecimento, sobrepondo-se quantitativamente, nos
países que avançam no processo de desenvolvimento humano
sustentável, àquelas ocupações que se caracterizam pelo
domínio de habilidade e destreza manuais para a
realização de atividades produtivas.
Dessa convergência nasce uma "iconomia", ou seja, um
sistema de ícones que animam os novos mercados de
informação e conhecimento organizados por mídias
digitais que atendem a princípios de design social. A
"guinada icônica" contemporânea reflete transformações
que ocorrem nos países desenvolvidos e em
desenvolvimento.
Indivíduos, organizações e mesmo nações incapazes de
criar e gerenciar seus ícones e avatares serão
ultrapassados pelos novos fatores de produção, em
particular o teletrabalho e as novas formas de capital
social, cultural e simbólico.